Em 1788, durante os debates sobre a abolição do comércio de escravizados, foi divulgada a planta do navio negreiro "Brookes" para expor as condições desumanas da travessia. A gravura teve ampla circulação, sendo disseminada por James Phillips e pelo político William Elford, tornando-se um dos principais registros visuais da campanha abolicionista.
Para a reabertura do Museu da Língua Portuguesa, após o período de reforma decorrente do incêndio, a Exposição de Longa Duração foi revisitada, evidenciando a necessidade de incorporar novos itens expositivos. Nesse contexto, foi realizada uma curadoria criteriosa para a seleção dos elementos que comporiam a mostra, incluindo a imagem da gravura de planos e seções de um navio negreiro, produzida por James Phillips. O licenciamento dessa imagem foi viabilizado por meio de um contrato firmado com a Fundação Roberto Marinho e a Coleção Benedicto Ottoni, do Acervo da Fundação Biblioteca Nacional, com prazo de direito ilimitado.