Fac-símile de fragmento de lápide funerária encontrada em Élvas, Portugal no século XII.
Tradução da inscrição: Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso. Abençoe [Deus a Muhammad...]".
Árabes, judeus e cristãos: A população da Península Ibérica sob o domínio muçulmano era muito heterogênea. Todos gozavam de liberdade de culto, mas tinham de se submeter ao pagamento de tributos e às regras comerciais estabelecidas pelos árabes. Além dos árabes seguidores de Alá e de Maomé, havia cristãos e judeus, que preservaram seus próprios ritos e preceitos. Os cristãos eram chamados de “moçárabes”: falavam o romance nas relações familiares, mas adotaram o árabe e o modo de vida muçulmano nas relações comerciais. Depois da reconquista da península pelos cristãos, os árabes que permaneceram ficaram conhecidos como “mudéjares” ou “mouros de pazes”.
Oficina São João / Museu de Arqueologia e Etnografia António Tomás Pires
acquisitionNote
Para a reabertura do Museu da Língua Portuguesa, após o período de reforma decorrente do incêndio, a Exposição de Longa Duração foi revisitada, evidenciando a necessidade de incorporar novos itens expositivos. Nesse processo, foi realizada uma curadoria criteriosa para a seleção dos elementos que enriqueceriam a mostra, incluindo a réplica em forma de fac-símile de fragmento de lápide funerária encontrada em Élvas. O licenciamento da imagem foi realizado pelo Museu de Arqueologia e Etnografia António Tomás Pires.