Informações gerais

Nome
Língua é Memória [Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação]
Descrição
A seção "Língua é Memória" propõe uma reflexão histórica e social sobre o multilinguismo e o multiculturalismo que caracterizavam o território nacional antes da colonização, além de abordar os impactos provocados pela dinâmica de violência instaurada durante o período colonial. Antes do processo de colonização, estima-se que mais de mil povos indígenas habitavam o território brasileiro. Atualmente, cerca de 305 desses povos resistem, mantendo vivas mais de 175 línguas. A dinâmica da colonização, sustentada por século, ancorada na imposição de uma visão única de mundo, de uma só língua e de uma concepção homogênea de território, resultou em perdas profundas. Ainda hoje, as línguas indígenas enfrentam sérios riscos de desaparecimento, pressionadas pelas desigualdades socioeconômicas e políticas, pela contínua violação de direitos humanos e liberdades fundamentais. A seção é composta por 8 módulos. O módulo “Memória é Testemunho”, por meio de artefatos, pinturas e petróglifos, testemunha a riqueza e complexidade das civilizações originárias. O “Encontro de Línguas contextualiza os primeiros contatos entre indígenas e não indígenas, revelando como se construiu o imaginário ocidental sobre os povos originários. O módulo “Línguas Gerais, Ferramentas Coloniais” retrata a apropriação da língua Tupi pelos colonizadores como ferramenta para a catequização e aldeamento forçado, dando origem às línguas gerais paulistas e amazônicas, o Nheengatu. Em “Línguas Perigosas” visualizamos as consequências e a violência da imposição de uma língua única. O módulo “Guerras no Brasil” aborda a resistência indígena frente às constantes violações de seus direitos, especialmente no que diz respeito à terra. Na sequência, “Entre a Borracha e a Cruz” retrata o início do século XX, marcado pelo ciclo da borracha e pela atuação dos internatos missionários. Em “Quem Civiliza Quem?” destaca-se a utilização dos botoques pelos indígenas Kayapó, como símbolo de autoridade tradicional, desmitificando a imagem pejorativa atribuída pelo colonizador. Por fim, “Tempo dos Direitos” apresenta a Constituição de 1988 como um marco na redemocratização do país e na luta pelo reconhecimento dos direitos indígenas.
Localização
Alas Central e Ala Norte
Entidade relacionada
Instituto Socioambiental Cessão de ObrasInstituição
Fundação Biblioteca Nacional Cessão de ObrasInstituição
Coleção Brasiliana Itaú Cessão de ObrasInstituição
Acervo Real Biblioteca da Holanda Cessão de ObrasInstituição
Acervo Diocese São Gabriel da Cachoeira Cessão de ObrasInstituição
Acervo Fundação de Cultura Elias Mansour Cessão de ObrasInstituição
Acervo Biblioteca da Universidade de Toronto Cessão de ObrasInstituição
Acervo Museu Etnológico de Berlim Cessão de ObrasInstituição
Instituto Moreira Salles Cessão de ObrasInstituição
Acervo Armazém da Memória Cessão de ObrasInstituição
Acervo PUC Goiás Cessão de ObrasInstituição
Acervo Vídeo nas Aldeias Cessão de ObrasInstituição
Acervo CIMI da Região Nordeste Cessão de ObrasInstituição

Contexto

Taxonomia