A Escócia tem um território habitado desde pelo menos o 3º milênio a.C., com registros arqueológicos de comunidades neolíticas. Durante a expansão romana na Grã-Bretanha, embora os romanos tenham invadido a região, nunca conseguiram subjugar os pictos, povo nativo que resistiu ao domínio imperial. No século VI, a Escócia foi invadida por grupos gaélicos oriundos da Irlanda, conhecidos como escotos.
Em 844, os pictos e os escotos unificaram-se sob um único reino, estabelecendo as bases do que viria a ser a Escócia medieval. A partir do século VIII, o território sofreu invasões nórdicas (vikings). A ligação política com a Inglaterra começou no século XII, com casamentos reais e alianças dinásticas.
O século XVI foi marcado por intensas tensões religiosas, especialmente durante a Reforma Protestante. Em 1603, com a União das Coroas, o rei James VI da Escócia tornou-se também James I da Inglaterra, unindo as duas coroas sob um mesmo monarca. A união política foi consolidada em 1707, com a criação do Reino Unido da Grã-Bretanha, por meio da fusão dos parlamentos escocês e inglês.
Apesar da predominância do inglês, uma parcela significativa da população ainda fala ou compreende o gaélico escocês, especialmente nas Terras Altas e nas Ilhas Ocidentais, preservando viva uma das línguas celtas mais antigas da Europa.