O maior módulo foi aquele que teve a Bahia, principal matéria-prima do escritor, como eixo. Não foi casual a escolha das sementes de cacau na parede em que eram apresentados vídeos sobre o homem e o escritor, nem arbitrário o fato de o mar, elemento tão central no universo do autor, estar representado por uma enorme quantidade de azeite de dendê. Ali estavam, ainda, as paisagens paradisíacas, a culinária saborosa, mas também as desigualdades sociais, a sujeira e a decadência. A Bahia de Jorge Amado era múltipla e plural – bela e feia, alegre e triste.